Finalidade do Blog

Esse blog vai ser utilizado somente para atividades pedagógicas. Ele mostrará o desenvolvimento dos projetos das nossas aulas...

Mensagem da Semana!



Vencedora do Concurso o Blog + TDB

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Para refletirmos...

Assista e reflita sobre suas atitudes...

Leia e aproveite...

* Ensinamos demais, aprendemos de menos - Prof. Hamilton Werneck
* Fascículo 4 : Como identificar em você e em seus slunos as inteligências múltiplas - Celso Antunes
* Se a boa escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata - Hamilton Werneck
* Informática na Educação - Um olhar criativo - Prof. Max Haetinger
* A mulher escondida na professora - Alicia Fernández

domingo, 27 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Resenha

Sou mulher, estou professora.

Uma análise do ser mulher, da feminilidade e da corporalidade.

Este texto consiste na resenha do livro A mulher escondida na professora, da escritora, professora e psicopedagoga Alicia Fernández. O livro foi publicado pela editora Arte Médica em 1994, na cidade de Porto Alegre. Atualmente o preço varia entre R$ 52,00 e R$ 57,00 dependendo do estabelecimento e das promoções. O exemplar possui 182 páginas, sendo elas não tão fáceis de compreender, o livro exige do leitor uma releitura e uma análise crítica depois de ler e reler o capítulo.
O livro é dividido em três partes. A primeira se refere mais as questões do ser mulher, sua feminilidade e corporalidade perante a sala de aula e a sociedade. Nesta parte ela também fala muito da culpa por conhecer, e ela exemplifica utilizando a passagem bíblica da árvore da sabedoria e a mulher frente à proibição de conhecer. Outro exemplo que ela dá se remetendo a isso é a tragédia grega de Édipo, o qual recebeu durante toda vida conhecimentos e mesmo assim desconhece a realidade. Na segunda parte do livro ela faz reflexões psicopedagógicas baseadas em uma história verdadeira. Ela exemplifica contando o caso de Virgínia, uma professora que sofria de bulimia e essa doença era transmitida para os alunos, pois, eles não conseguiam aprender o que ela ensinava, eles não incorporavam o conhecimento assim como ela não incorporava o alimento. E na terceira parte ela cita episódios em que as professoras se queixavam por vários motivos, por falta de aprendizagem, pelo excesso de agressividade e violência, dentre outros motivos.
Esse livro não é o primeiro que Alicia Fernández escreve com uma abordagem psicopedagógica. Outros livros com essa abordagem que ela escreveu são: "O saber em jogo", "Psicopedagigia em Psicodrama", "Idiomas do Aprendente" e o mais conhecido de todos é "A Inteligência Aprisionada".
Se analisarmos como Alicia considera importante citar as questões que estão envolvidas na diferença do gênero entre mulher e homem, toda a subjetividade e tudo o que fica por detrás dos panos. Achei muito interessante e proveitoso quando ela fala que desde pequena percebe diferenças quando falam com meninas e com meninos. Ela cita o fato de que estava brincando com suas três primas e todos diziam: Vejam como essas meninas se divertem! E ao chegar um primo para brincar o comentário se tornava diferente, passava a ser: Vejam como os meninos se divertem! Então ela questiona o porquê de esconder a feminilidade.
Já falei anteriormente que ela citou a passagem bíblica onde Eva come a fruta proibida no paraíso. E no livro após ela ter mencionado este fato ela questiona o motivo de não ter sido Adão o primeiro a comer a fruta. Será por que as mulheres são mais fáceis de serem convencidas ou por que são ingênuas? E por que logo após Eva ter comido Adão comeu também? Por que nós mulheres temos um poder de persuasão mais forte ou foi mero acaso?
Considero este livro muito bom por esses e outros motivos já citados anteriormente. Alicia tem um jeitinho diferente de escrever. Antes de descrever todo o seu conhecimento e a sua fundamentação teórica ela conta histórias, fatos reais para nos situarmos, para exemplificar e para entendermos o que se passa. Mesmo tendo partes que continuam em espanhol, porque, se fosse traduzido perderia o sentido é um livro muito bom. Pretendo ler outros livros dela.

Roberta Fontana